No começo era mágoa
Vontade de ficar longe
Onde o tempo não responde
Às coisas verdadeiras.
Foram brindes
Copos cheios
Garrafas e garrafas de ilusão.
Doses caras
De coisas baratas
Apenas pelo prazer da contra-mão.
Depois veio a saudade
As noites em claro
Luzes de disparos
Contra o falso sentir-se bem.
Vieram vontades
Que não dão em nada
E a madrugada esvaia-se num cigarro.
As vezes louco
No meio da rua
No último volume o som do carro.
E depois de tudo a constatação
não sem querer
não sem muito choro
De que eu precisava mesmo ententer:
Que eu sou um moleque
Que age sempre como um bobo
Um qualquer
Um mentiroso
Um alguém que não vive sem você.
Que lindinho!!!!!
ResponderExcluirpoxa gente! tudo vale a pena quando a alma não é pequena.
Vcs formam um casal lindo!
esse poema é perfeito! graçinha, coisa de menino.